O Ministério da Saúde incluiu 11 novos procedimentos cirúrgicos oncológicos na tabela SUS. Entre as novidades estão: linfadenectomia mediastinal, linfadenectomia seletiva guiada, reconstrução para fonação – a tabela do SUS incluía a prótese, mas não o ato operatório para sua implantação –, traquestomia transtumoral, ressecção de pavilhão auricular, ressecção de tumor glômico, ligadura de carótida, colecistectomia, ressecção ampliada de via biliar extra-hepática, reconstrução com retalho osteomiocutâneo e timectomia.
Até agora, eram 121 tipos de tratamentos nessa área. Com os novos procedimentos, o governo vai gastar 121% a mais do que em 2011, somando R$ 380,3 milhões para cirurgias oncológicas.
Em nota oficial, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a ampliação tem como intuito melhorar a qualidade do atendimento público. “O objetivo destas medidas é instalar serviços onde não existem hoje, estimular os serviços que já existem a produzir mais e, com isso, reduzir o tempo de espera para tratamento do câncer”.
Os gastos do governo federal com assistência oncológica aumentaram 26% entre 2010 e 2012, saltando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (estimativa para 2012).
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